Como as guerras são retratadas na literatura
De Anne Frank a Chimamanda, passando por Mia Couto, falamos sobre livros que mostram de que maneira as guerras impactam principalmente a vida de mulheres, crianças e idosos
Romances históricos, diário, ficção e realidade se misturam nos livros sobre os quais falamos no episódio mais recente do Posfácio. Conversamos com nossa amiga, jornalista e doutoranda em Literatura, Gisele Krama, sobre como as guerras são retratadas nas obras literárias. A Gi pesquisa atualmente o livro “Terra Sonâmbula”, do Mia Couto, e nos contou de um jeito lindo a história narrada ali. Se a gente fosse vocês, apertava o play agora:
Nos livros citados pela Gi, são as guerras em Moçambique o pano de fundo. A Carol falou sobre “Meio Sol Amarelo”, da Chimamanda Ngozi Adichie, que une relatos que a autora ouviu sobre a guerra civil na Nigéria e ficcionaliza personagens. Já a Stefani se emocionou ao falar sobre “O Diário de Anne Frank”. Ela se sentiu amiga da adolescente vítima do Holocausto enquanto lia seus relatos.
São livros fortes, potentes, por vezes pesados e difíceis de ler, mas que precisam ser lidos. A literatura é uma forma não apenas de conhecermos a história, mas de nos conscientizarmos para tentar impedir, como coletividade, que momentos tão mórbidos se repitam.
Os livros citados nesse episódio são:
“Terra Sonâmbula”, de Mia Couto
“Mulheres de Cinzas”, de Mia Couto
“A confissão da leoa”, de Mia Couto
“O último voo do flamingo”, de Mia Couto
“Meio Sol Amarelo”, de Chimamanda Ngozi Adichie
“Gramma”, de Keum Suk Gendry-Kim
“O diário de Anne Frank”, de Anne Frank
*Lembrem que comprando os livros pelos nossos links, vocês fazem o Bezos pingar uns caraminguás na nossa conta.
O próximo episódio terá um tema mais feliz, prometemos! Vamos falar sobre o artista catarinense Meyer Filho, o modernismo e um livro novinho que vai sair sobre ele. Não percam!
O Posfácio também tá nas redes sociais! É @posfaciopodcast no Twitter e no Instagram.
Até a próxima!