Christian Von Koenig e a poesia de esperanças

Autor catarinense lança "Acende uma fogueira para a longa noite", livro de poemas que está em pré-venda

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Christian von Koenig escreve há 20 anos. Desde a adolescência, ele faz um pouco de tudo. Produziu de zines a peças de teatro e roteiros para cinema e TV, textos para blog, conteúdo e muitos outros textos. Escreveu o romance “Passagem para lugar nenhum”, em 2019, e agora mantém a newsletter Newslenta (que recomendamos muito). Mas, em meio a tantos formatos, é na poesia que ele vê seu caminho.

Nascido em Itajaí em 1989, Chris está lançando "Acende uma fogueira para a longa noite", seu primeiro livro por uma grande editora, a Patuá, de São Paulo. O título está em pré-venda e com duas datas de lançamento agendadas: em SP no dia 4 de maio, às 18h, na Livraria Patuscada, e em Floripa, dia 10 de maio, às 19h, na Galeria Lama.

Na news de hoje, ele conta um pouco sobre seu processo de escrita e o que o inspira. O título "Acende uma fogueira para a longa noite" partiu de um poema rascunhado em 2021, em plena pandemia. Apesar disso, ele defende que o livro é de esperanças.

Christian von Koenig - Foto Samanta Belletti

A coletânea reúne poemas escritos entre 2010 e 2023, inspirados pela esperança em meio a desafios, sem necessariamente abordar a pandemia. Chris conta que a obra é dividida em sete partes, cada uma representando uma fogueira diferente, simbolizando esperança, beleza cotidiana, cura do coração e sentido da vida. Para o autor, acender uma fogueira significa encontrar esperança em tempos difíceis.

“Alguns poetas passam muito tempo, ou talvez a vida toda, na busca do que chamamos de voz, mas Christian von Koenig definitivamente encontrou a própria. E quem encontra a voz faz estremecer o que em nós dorme, dorme profundo. Seus poemas conversam com a queima, os primeiros passos para mergulhar no íntimo, as fissuras que revelam nossas forças, a espera que nos eleva, mas também nos conectam com o olhar que encara os finais e o desassossego, sem fazer disso alarde. Uma obra tal qual a vida: bonita, brutal, ardente”, Monique Malcher, escritora ganhadora do Prêmio Jabuti

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